Além da falta de experiência, rapazes de 16 aos 18 anos enfrentam um outro grande obstáculo para conseguirem uma chance no mercado de trabalho: a falta do certificado de reservista. As inscrições para o alistamento de 2015 estão abertas desde 02 de janeiro e vão até 30 de junho, mas muitos acabam se apresentando nos últimos meses ou até mesmo fora do prazo. O ideal é que o jovem se apresente o quanto antes na Junta Militar mais próxima de sua residência para se alistar e ficar quite com suas obrigações.
Cerca de dois milhões de jovens se alistam no Exército, Marinha ou Aeronáutica todos os anos, dos quais apenas cerca de 100 mil são selecionados. Embora o alistamento militar possa atrasar um pouco a entrada do jovem no mercado de trabalho, a experiência adquirida no quartel pode ser utilizada de forma positiva para destacá-lo de seus concorrentes quando terminar o serviço militar e começar a procurar um emprego civil.
No período de serviço militar obrigatório, ele vive todo o ciclo de atividades do quartel: dorme, acorda, toma café da manhã, apresenta-se para o superior hierárquico, recebe ordens, a farda é passada em revista e recebe instruções diversas durante todo o dia. Desenvolve, ainda, diversos atributos, dentre eles responsabilidade, pontualidade, forma diferenciada de tratamento com o público e espírito de cumprimento de missão.
Com o surgimento do site Reserva Ativa (https://portal-reservaativa.curriculum.com.br), as empresas passaram a dispor de uma plataforma de alta tecnologia para captar os reservistas das Forças Armadas que buscam uma oportunidade profissional. Cesar Galdino Filho, Oficial da Reserva do Exército e fundador do site, destaca que no atual momento de crise, muitos jovens estão enxergando as Forças Armadas como uma porta de entrada para as grandes empresas, que perceberam nos reservistas uma mão de obra extremamente qualificada e diferenciada anualmente à disposição. Dispondo de uma plataforma altamente tecnológica, a Reserva Ativa permite que estes profissionais sejam localizados e contratados pela iniciativa privada de forma muito eficiente e rápida, completa Galdino.
Por Alisson (SD FN) – http://www.fuzenave.com.br